Gestão Imobiliária

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

MINHA CASA, MINHA VIDA CONTRATA 953 MIL CONSTRUÇÕES


Meta foi ampliada para 2,4 milhões de unidades

A segunda etapa do programa Minha Casa, Minha Vida já contratou mais de 953 mil moradias, segundo o quinto balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). Neste ano, a meta aumentou de 2 milhões para 2,4 milhões de unidades. Desde o lançamento do programa, em 2009, as contratações somam 1,96 milhão de casas e apartamentos nas duas fases - 48% dos imóveis foram entregues aos moradores.

Na modalidade rural, o programa contratou mais de 35 mil habitações desde 2011, entre novas moradias e reformas. Desde o ano passado, com o Financiamento Habitacional (SBPE), cerca de 781 mil famílias puderam adquirir, reformar ou construir suas moradias. Foram contratados R$ 129,7 bilhões, ou seja, 47% a mais que os R$ 88 bilhões previstos para o período.

Neste ano, o acesso dos brasileiros de baixa renda à casa própria foi ampliado. Para famílias com renda até R$ 1.600, o valor máximo para aquisição de moradias foi elevado de R$ 65 mil para R$ 76 mil. E o subsídio do governo federal aumentou para 95%, reduzindo pela metade a parcela paga pelo beneficiário. Nos financiamentos, os juros das prestações para famílias com renda de até R$ 5 mil ficaram menores, e o valor máximo de subsídio para famílias com renda até R$ 3.275 foi ampliado.

Urbanização

Além do financiamento habitacional pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), o eixo Minha Casa, Minha Vida do PAC 2 inclui ações de Urbanização de Assentamentos Precários. Os 3.465 empreendimentos contratados entre 2007 e 2009, no valor de R$ 18,9 bilhões, alcançaram a média de 57% de execução. Esses empreendimentos incluem a construção de moradias, abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, drenagem, iluminação, obras viárias e a construção de equipamentos sociais, como creches, escolas e praças. O total contratado para urbanização beneficiará 1,37 milhão de famílias, em 2.080 municípios, nos 26 estados e no Distrito Federal.

Desde 2011, foram selecionados 486 empreendimentos de urbanização, dos quais 97% estão contratados. Essas ações representam R$ 9,1 bilhões de novos investimentos que beneficiarão 388 municípios, em 26 estados. Um exemplo dessas obras é a Vila do Mar, em Fortaleza (CE), que está com 63% de execução e possui investimento de R$ 124,3 milhões. A meta é beneficiar 4,4 mil famílias, sendo que 1.710 receberão novas moradias.

Até o momento, 15% das unidades habitacionais já foram entregues e 81% estão com obras em andamento. No local, foram construídos também 5 km de orla, com calçadão novo, ciclovias e quiosques padronizados. O projeto também recuperou quatro espigões e ainda construiu mais um para controlar os avanços do mar na orla e melhorar as condições de trabalho dos pescadores.

Fonte: Redação Pantanal News / Governo Federal

sábado, 24 de novembro de 2012

SOLUÇÕES DEDICADAS PODEM ELEVAR A QUALIDADE DO SANEAMENTO BÁSICO


O Programa Minha Casa, Minha Vida abre perspectivas de melhoria nos índices de saneamento básico com o uso de Estações de Tratamento de Esgoto. Governos, construtoras e fornecedores de sistemas têm um compromisso conjunto no desenvolvimento de projetos bem estruturados
 
Um dos mais sérios e complexos problemas do Brasil é o alto déficit habitacional, estimado em torno de  6 milhões de habitações. Mais do que uma estatística, a falta de moradia afeta a saúde e a dignidade das pessoas, compromete a economia e a segurança das cidades e ameaça a preservação do meio ambiente. 
 
As ações voltadas a minimizar a demanda nacional por moradias existem por parte de governos municipais, estaduais e federal. Ainda que o setor da construção civil tenha registrado elevado crescimento nos últimos anos, não se conseguiu suprir esse problema, originário dos fortes processos migratórios e formação de bolsões de pobreza e de anos de baixos investimentos na área.
 
Lançado em 2009, o programa Minha Casa, Minha Vida foi criado com o objetivo de reduzir esta deficiência. De acordo com o balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2), desde sua criação, 1,8 milhões de casas e apartamentos foram contratados e 53%, concluídos. 
 
A universalização do abastecimento de água potável, esgotamento sanitário (da coleta à destinação), gestão de resíduos são um direito da população e essenciais para o desenvolvimento do País. Por isso, exige atenção das esferas públicas e privadas para disponibilizar políticas, projetos e tecnologias que promovam a melhoria destes serviços.
 
Num país no qual 48% (cerca de 27 milhões) das moradias possuem condições inadequadas de habitação, em termos de abastecimento e coleta de água e esgoto e lixo, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os projetos incluídos neste programa são uma oportunidade valiosa para definir melhores condições - presentes e futuras - de saneamento.  
 
O mercado conta com tecnologias bastante viáveis para a melhoria das condições sanitárias. A  utilização de Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) nos projetos participantes do Programa Minha Casa, Minha Vida representa uma solução simples e eficiente para a questão da falta de esgotamento sanitário, que provoca a contaminação de rios e mananciais e é responsável por muitas doenças. Esses sistemas dedicados beneficiariam toda a população atendida pelo Programa.
 
Administrações municipais já exigem de empreendedores imobiliários a inclusão de ETEs nos projetos de construções populares, o que tem sido um divisor de águas nesta questão. Isto porque traz à tona a importância destas soluções e desperta a necessidade de desenvolver produtos estruturados e adequados às características de cada região.
 
Para tanto, é fundamental que as construtoras contem com fornecedores aptos a desenvolverem projetos bem especificados, que conheçam o processo de aprovação junto aos órgãos públicos e contribuam para sua efetivação e que atendam às especificações e exigências de concessionárias e autarquias que, muitas vezes, serão responsáveis pela operação e manutenção do sistema. 
 
São serviços essenciais que somente empresas especializadas podem oferecer e que dão aos empreendedores a segurança e a tranquilidade necessárias para a execução de programas tão relevantes para toda a sociedade. É a iniciativa privada cumprindo seu papel de acordo com as demandas e características definidas pelas diretrizes de desenvolvimento público.
 
* Por Giovani Toledo: Gestor de Unidade de Negócios Mizumo – referência nacional em sistemas pré-fabricados para tratamento de esgoto sanitário.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

CARTEIRA DE CRÉDITO AUMENTA 43% DE AUMENTO

Impulsionado pelo programa Caixa Melhor Crédito, lançado em abril deste ano, a CEF (Caixa Econômica Federal) registrou aumento de 43% em sua carteira de crédito no terceiro trimestre deste ano, em relação a igual período de 2011, o que equivale a um saldo de R$ 324,5 bilhões.
De acordo com os dados, divulgados nesta segunda-feira (19), a inadimplência do crédito total da Caixa foi de 2,06%, abaixo do índice do Sistema Financeiro Nacional, de 3,77%. O patrimônio líquido chegou a R$ 22,5 bilhões, alta de 24,6% em 12 meses; enquanto o total de ativos administrados até o final de setembro era de R$ 1,2 trilhão.

Caixa CEF

“Os números apresentados ao longo desses nove meses, tais como ampliação da participação no mercado de crédito, baixa inadimplência e forte aumento no número de clientes, refletem a estratégia da Caixa de oferecer as melhores taxas e tarifas do mercado”, afirma o presidente da instituição, Jorge Hereda.
Imóveis

Sobre a carteira imobiliária, a Caixa informou que esta apresentou saldo de R$ 190,6 bilhões em setembro, alta de 34,9% em 12 meses. As operações com recursos da poupança somaram R$ 98,8 bilhões e nas linhas que utilizam os recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) alcançaram R$ 91,5 bilhões, acréscimos de 34,7% e 35,4%, respectivamente.

As contratações totalizaram R$ 73,9 bilhões, aumento de 33,6% sobre igual período de 2011. Pelo programa Minha Casa, Minha Vida foram contratados R$ 33,4 bilhões.
Acompanhe as cotações de todos os fundos imobiliários negociados na BM&FBovespa

terça-feira, 13 de novembro de 2012

SAIBA COMO FICA O FINANCIAMENTO COM AS NOVAS REGRAS EM VIGOR


Saiba como fica o financiamento pelo Minha Casa Minha Vida com as novas regras em vigor. As alterações passaram a valer no começo do mês e tem o apoio de quem trabalha no setor de imóveis.

Nas cidades a partir de um milhão de habitantes o valor máximo da compra da moradia chega a R$ 170 mil. Já nos municípios com população superior a 250 mil moradores o teto é de R$ 145 mil.

Se a moradia ficar numa localidade com no mínimo 50 mil pessoas, a quantia será de R$ 115 mil. Nas demais cidades, o programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal, equivale exatos R$ 90 mil.

Com as novas regras, o subsídio que era de, no máximo, R$ 23 mil passa para R$ 25 mil. Além disso, está sendo criada uma nova faixa de renda entre R$ 3.275 a R$ 5 mil.

Quem se enquadra neste patamar terá outro benefício: taxas de juros de 7,16%. Emanuel Bruno, gerente de crédito de uma imobiliária do Recife, orienta os interessados em adquirir a casa própria:

FONTEIsabela Lemos

domingo, 4 de novembro de 2012

MINHA CASA, MINHA VIDA FICA MAIS ACESSÍVEL


As mudanças do programa Minha Casa Minha Vida determinadas pelo Decreto Nº:7.825 começaram a valer ontem. Redução de juros, novo limite de renda, aumento do subsídio e do teto estão entre as alterações. Para a Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências, as modificações – publicadas no Diário Oficial da União, de 15 de outubro – vão beneficiar os mutuários como também os bancos. Uma das alterações é o aumento do teto (do valor máximo para que um imóvel seja comprado com os benefícios do programa) – de R$ 170 mil para R$ 190 mil, válido em Brasília (DF), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ). Já nas regiões com mais de um milhão de habitantes, o valor subiu de R$ 150 mil para R$ 170 mil.
Nos municípios com população acima de 250 mil, o teto aumentou de R$ 130 mil para R$ 145 mil. Nas cidades com mais de 50 mil habitantes o valor mudou de R$ 100 mil para R$ 115 mil. Nas demais regiões, o teto passou de R$ 80 mil para R$ 90 mil.
Outra alteração foi o aumento no limite de renda na faixa 2, de R$ 3.100 para R$ 3.275 para o desconto no financiamento. A faixa 1 continua com limite de até R$ 1.600 assim como a faixa 3 com R$ 5.000. Além disso, o valor do subsídio também foi modificado, passando de R$ 23 mil para R$ 25 mil. Já o prazo para o pagamento das prestações continua de até 30 anos, com o mutuário podendo financiar até 100% do imóvel residencial e novo.
Para João Bosco Brito, assessor jurídico da AMSPA – Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências, embora algumas das modificações sejam vantajosas para os mutuários, o seu impacto é pequeno, porém as instituições financeiras terão maiores lucros. “Um exemplo disso é com relação aos juros. Na faixa de renda de R$ 3.100,01 até R$ 5.000, a redução foi de 8,16 para 7,16% (a única faixa beneficiada com o desconto); em compensação foram embutidas outras taxas”, explica.
Segundo ele, o encargo criado foi a Taxa de Acompanhamento da Operação (TAO), que na prática substitui o CES – Coeficiente de Equiparação Salarial (instituído com objetivo de manter o equilíbrio entre o pagamento das prestações e a correção do saldo devedor). “Basta verificar que o índice de 1,15% é o mesmo do CES, percentual que será cobrado uma única vez, mas com reflexos nas demais prestações”, expõe. A Taxa de Administração no valor de R$ 25 também é outro encargo inserido. “Na verdade não há redução de juros; os juros só mudaram de nome”, acrescenta.
Brito alerta que mesmo que o comprador tenha fechado negócio antes do dia 01, pode pleitear o financiamento com o novo teto. “O adquirente neste caso é beneficiado. Contudo, se o rendimento familiar não for suficiente para o novo teto elevado, a diferença deverá ser arcada pelo mutuário ou, como aconselhamos, o consumidor poderá recorrer ao judiciário”.
Por Redação, da Tribuna do Norte.